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terça-feira, 12 de novembro de 2013

Doenças sexualmente transmissíveis no verão


DST  no verão, cuidado pois o perigo poderá esta bem ao lado.
Proctologista: Dr Paulo branco





















Clinicas:
Lapa: 11-986663281 / 3672-8943


















Vila Olímpia: 11 - 3846-7973




















Dr Paulo Branco: 
Constatei na minha rotina clinica diária que a maioria das pessoas relacionam de forma direta o sexo, com as DST ( doenças sexualmente transmissíveis). O que precisamos entender, é que a  incidência das doenças sexualmente transmissíveis não aumenta com as  preferencias sexuais, mas sim, com a promiscuidade, isto é com o aumento no numero de parceiros sexuais, e pelo não uso do preservativo. Cuidado e fique esperto, porque se você se enquadra em uma dessas duas caracteriscas, tem tudo  para aumentar as estatísticas dessas doenças neste verão. Ao longo desses anos observei um aumento substancial durante o verão e carnaval das consultas e duvidas sobre as DST enviadas para o meu e-mail e redes sociais, principalmente entre os jovens e pacientes com idade superior a 60 anos. Esta constatação clinica foi comprovada pelo ministério da saúde que  referiu aumento, principalmente do HIV entre jovens com idade entre 15 e 24 anos e principalmente entre os pacientes com idade superior a 60 anos. Estima-se que ocorreram no mundo, mais de 340 milhões de novos casos de DST  por ano.


Comportamentos de risco:

- Sexo casual: seja responsável com o tesão de ultima hora.
É impressionante que a maioria das pessoas que contraíram uma DST no sexo casual, não lembram do parceiro.  Uma pesquisa feita pelo ministério da saúde revelou que 80% dos homens que fizeram sexo de risco, tiveram  parceiro casual pelo menos uma vez no ano anterior, contra 35% da população geral, portanto menos da metade. Esse trabalho comprovou, que a promiscuidade associada a falta de informações sobre a necessidade do uso do preservativo, representem  as principais causas do aumento assustador das DST no Brasil e no mundo.














- Drogas: Álcool e Ecstasy: Perigo nas baladas!
Muitos de meus pacientes referiam ter realizado o sexo após uma balada e muitos nem lembravam direito com quem, por estarem sob o efeito do álcool e alucinógenos. O álcool é uma droga, a mais consumida neste pais e a medida que vai aumentando no seu sangue poderá torna-lo mais disposto e feliz e a primeira coisa que faz ao chegar no seu cérebro é eliminar a sua inibição e você poderá topar uma relação sexual casual  que se estivesse normal possivelmente recusaria. O Ecstasy é muito consumido pelas comunidades jovens. Para muitos homens ele representa o combustível que os mantêm dançando a noite toda, já que eles ficam mais alegres e desinibidos e com a coragem de se aproximar de desconhecidos que, de outra forma, jamais conheceriam.  Evite os excessos, para ter um comportamento seguro e saudável juntamente com o seu parceiro e agindo assim terá uma noite prazerosa.
















- Preservativo: Um amigo confiável, use!
Os brasileiros parecem ter deixado de lado o uso do preservativo. Uma pesquisa feita com 2 mil pessoas, pela empresa Gentis Panel em todo território brasileiro, concluiu que 52% dos brasileiros  nunca ou raramente usam preservativos,  10% utilizam às vezes  e somente 37% se protegem sempre ou frequentemente. Parece que os mais jovens não dão a devida importância ao preservativo e para as doenças que parecem ser facilmente remediáveis e os mais idosos, estimulados de um lado pelo habito no uso dos remédios para a ereção e no outro pecam pela falta do habito de colocar o preservativo, possivelmente por iniciarem as suas vidas sexuais sem aprender a usar a camisinha. Segundo esta pesquisa 51,8% das mulheres abrem mão do contraceptivo na hora da relação, e cedem ao parceiro que reclamam uma diminuição  da virilidade e sensibilidade genital com o uso do preservativo.  A popularização da pílula anticoncepcional para evitar a gravidar fez com que muitas mulheres em idade fértil, abandonassem o uso da camisinha para este fim, passando a praticar relações desprotegidas e de risco para a DST.    














Radiação solar:
As variações de temperatura, muito frio ou muito calor, também poderão influenciar o comportamento dos vírus e a imunidade dos pacientes, que se estiver baixa facilitará a multiplicação viral e o aparecimento das DST. As pessoas com herpes labial se tornam  mais vulneráveis ao vírus, com a elevação da temperatura, com o aparecimento das vesículas nos lábios, e nesta fase o risco de contagio será maior.




















Doenças mais frequentes no verão:
Das doenças por mim diagnosticadas no verão passado a gonorreia que é a doença mais comum no mundo, foi a mais frequente seguida do herpes, hpv (verrugas)e a candidíase ( fungo)que nos homens foi mais  frequente nos pênis ( glande), e nas mulheres na mucosa vaginal e na pele dos grandes lábios.

Do ponto de vista pratico entenda a forma de transmissão das DST e proteja-se:
- Sangue, secreções e fluidos corporais:
Relação sexual desprotegida, transfusões, drogas injetáveis.
HIV, hepatites B, C, gonorreia, Sífilis, Tricomonas, clamídia.
- Pele:
HPV ( verrugas), herpes, molusco contagioso e a candidíase ( fungo).

Prevenção:
Evitar a promiscuidade, as baladas acompanhadas pelo elevado consumo de drogas e usar o preservativo em todas as relações iniciais representam as principais formas de prevenir as doenças sexualmente transmissíveis.  


Dr Paulo Branco
www.medicinaintegrada.med.br