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sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Proctologista: Atendimento domiciliar


Proctologista: Atendimento domiciliar
Dr. Paulo Branco





Agendamento:
Fatima: 11-38467973 / 78317380
e-mail. paulobranco@terra.com.br








































Mônica: 11 – 986663281 / 38467973
e-mail. paulobranco@terra.com.br







































Objetivo do atendimento:
Estamos equipados com dispositivos de aparelhagem portátil e guia com as orientações comportamentais e nutricionais para realizar a nível domiciliar, a consulta clinica, principalmente nos pacientes acamados, com patologia muito sintomática, dor e sangramento, ou para uma avaliação para fins de esclarecimento ou confirmação diagnostica das doenças proctologicas e da dor perianal em queimação, também chamada de tendinite perianal.


Comentário: Muitos pacientes me enviam e-mail, querendo tratamento pela internet, porque sentem vergonha de ir a consulta com o proctologista. Já fui na residência de alguns destes pacientes que levantavam esta questão. As causas mais frequentes que eles  falaram de não ir a consulta medica, nem estava relacionada ao médico, mas sim a região a ser inspecionada. A consulta foi muito boa e o dialogo foi o quebra gelo. O diagnostico e o tratamento foram realizados em todos os casos.  


Atendimento:

Equipamento móvel:






































- Exame clinico, consiste:

- Inspeção da pele perianal:
Os diagnóstico mas frequentes são as pelinhas perianais, diagnosticadas  como Plicoma e as verrugas ou HPV. 

    Plicoma: Costumo Demarcado para ser retirado










HPV: perianal


















Toque retal:
Examina a permeabilidade do canal anal, a presença de hemorroidas, fissuras, fistulas e DST. Eu tenho diagnosticado também pelo toque a tendinite ou dor em queimação perinal, para qual todos os exames realizados geralmente são normais. Eu também costumo fazer um toque na glândula prostática, que está à 8cm da abertura anal e na parede anterior do reto.

Toque: Poderá dar muitas informações














Retossigmoidoscopia: Analise endoscopica do ânus, canal anal, reto e sigmoide proximal. 
Indicações:
- HPV interno
- Sangramento retal
- Controle do câncer de reto
- Inflamações da mucosa retal
- Diverticulo de sigmoide











HPV: Interno

Hemorroidas internas



Pólipo: Tumor com potencial de malignizar.



















Visita da saude: Dr Paulo Branco
Não esconda nada, pois quero saber sobre a sua alimentação, comportamentos, hábitos, discutirei tudo como você e ainda deixarei um guia ( abaixo ) com todas as orientações de saude.


Guia: Escrevi para os cuidados com a sua saude.











terça-feira, 3 de setembro de 2013

Fissura anal: Cirurgia da incontinência?


Fissura anal: Cirurgia da incontinência.
Proctologista: Dr. Paulo Branco
Clinicas:
Lapa: 11 – 986663281
Vila Nova Conceição: 11 - 38467973


- Incontinência: A incontinência anal a gases, secreções e fezes representa um inimigo presumível e temido pelos médicos que realizam a cirurgia como forma de tratamento para as fissuras anais crônicas. 
A cirurgia para tratamento das fissura anais, apresenta baixos índices de complicações pós-operatória, e os mais elevados índices de cicatrização das fissuras ( 95% a 100% ), quando comparada as outras formas de tratamento.

- Explicação:
Foi comprovado através de um exame que mede a pressão dos músculos perianais, que a cirurgia para o tratamento da fissura, determina a diminuição das pressões dos músculos esfíncter interno e externo do ânus, responsáveis pelas pressões de repouso e de contração do canal anal, isto é pela continência anal.


Resultados da literatura medica:
Índices que oscilaram entre 30% a 45% de incontinência anal temporária leve a gases e líquidos tem sido relatados, podendo levar até um ano para resolver. Alguns centros acreditam que esses índices sejam semelhantes à incontinência que ocorre na população geral. À incontinência anal permanente é mais rara, sendo descrita em índices que oscilaram entre 5% a 6%.

Minha experiência:
Cerca de 10% dos pacientes operados de fissura anal na minha clinica apresentaram incontinência leve a gases e menos frequentemente a fezes liquidas. Não tive nenhum caso de incontinência anal permanente. Essa incontinência resolveu espontaneamente entre 15 a 30 dias consequente a uma cicatrização cirúrgica eficiente e pelos cuidados referidos na apostila e seguidos pelos  pacientes.

Detalhes da cirurgia:
Deixei de retirar a fissura, porque a secção controlada do esfíncter com o laser foi suficiente para a cicatrização da ferida. Eu observei que a retirada da ferida em um lugar já muito machucado, determinou mais abscesso, estreitamento, deformidade anal e demora no processo da cicatrização. Eu prefiro fazer com o laser uma leve limpeza local com retirada do plicoma ou pelinha e baixo a pressão do musculo em uma região do ânus sem a fissura.  

Fissura anal: Cirurgia ou pomada?


Fissura anal: Pomada ou cirurgia?
Proctologista: Dr Paulo Branco
Clinicas:
Lapa: 11- 986663281
Vila Nova Conceição: 11- 38467973

- Conceito:
É uma ferida, presente no canal anal, cujo principal sintoma é a dor intensa, referida pelos pacientes como lacerante em pontada e acompanhada geralmente por um sangramento vermelho vivo.

- Diagnostico:
Atualmente eu somente pela inspeção faço o diagnostico da fissura. Nunca precisei pedir uma endoscopia para o diagnostico de uma fissura anal.

- Causa:
A causada exata é desconhecida, mas a hipertonia ou pressão elevada do músculo esfíncter interno do ânus é um achado frequente e comum nos pacientes com fissura.
- Classificação:
Aguda: Fissura recente, formada por um tecido amolecido e com os sues bordos regulares e bem definidos.
Crônica: Fissura geralmente com bordos irregulares, endurecidos pela fibrose e com uma pelinha na sua volta, diagnosticado como plicoma sentinela.

- Qual o foco ou objetivo do tratamento para a fissura anal, com pomada ou cirurgia?
Resposta: O Músculo Esfíncter Interno do ânus.

Explicação:
Os pacientes com fissura anal, tem a pressão aumentada deste músculo, chamado em medicina de hipertônico. As fezes chegam no reto e saem por uma abertura anal insuficiente e com isso acabam  determinando um ferimento no canal anal conhecido como fissura anal, e para piorar a situação, essa ferida esta em cima do músculo esfíncter interno, de modo a irrita-lo e torna-lo mais contraído ainda, o que contribui para piorar a ferida.

Para a sua compreensão:
Agora vocês já sabem que o esfíncter interno precisará ter a sua pressão diminuída para que o tratamento da fissura aguda ou crônica, tenha êxito, mas quando indicar a pomada ou a cirurgia, e quais os resultados da literatura medica:

- Tratamentos:

Pomadas:
Indicação: Fissura anal aguda.
Aproximadamente 70% das fissuras agudas cicatrizam sem nenhuma forma de tratamento e cerca de 30% poderão ser tratadas por medidas ou orientações comportamentais, nutricionais, associadas ao uso de pomadas no local. Essas pomadas são de manipulação e contem uma substancia que determinará o relaxamento do músculo esfíncter interno do ânus, em um procedimento chamado de Esfincterotomia química.

- Efeito Colateral:
Essas substancias que existem na pomada, usadas para diminuir a pressão do músculo esfíncter interno do ânus, poderão causar elevação da pressão arterial em 20% a 100% dos casos. Eu sempre gosto de avisar os meus pacientes deste efeito colateral e peso sempre para me ligar, caso ocorra este efeito colateral.

- Cicatrização da fissura:
Segundo trabalhos da literatura medica, a pomada determinou a cicatrização das fissuras em 60% a 70% dos casos. 

- Experiência: Um grande problema que eu observei na minha pratica clinica, foi que após o termino do tratamento com a pomada houve uma grande recidiva ou retorno da fissura anal. Os trabalhos da literatura medica compararam o tratamento com pomadas ao cirúrgico, e o resultado do cirúrgico foi melhor que o tratamento medicamentoso.

- Cirurgia:
Indicação: Fissura anal crônica.

Objetivo:
Consiste na diminuição cirúrgica da pressão do músculo esfíncter interno do ânus.
 Eu faço com o laser, sob anestesia local e a alta ocorrerá a seguir, juntamente com um guia com todas as orientações pós-operatórias. É uma técnica pouco agressiva, que evita a deformidade anal, com melhora clinica da dor as evacuações e na maioria dos casos ocorreu uma rápida cicatrização. 

Cicatrização:
Na minha experiência a cirurgia  determinou uma  cicatrização que variou entre 97% a 100%.